Em um momento crítico para a ação climática global, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, pela segunda vez sob o governo de Donald Trump, trouxe preocupações significativas para a comunidade internacional. Contudo, iniciativas como as lideradas pelo filantropo e empresário Michael Bloomberg oferecem um alento ao cenário.
Bloomberg, por meio de sua fundação ‘Bloomberg Philanthropies’, comprometeu-se a manter as contribuições financeiras dos EUA para o órgão climático da ONU. Essa iniciativa não apenas preenche a lacuna deixada pelo governo federal, mas também reforça o papel de empresas e instituições na busca por soluções sustentáveis. A contribuição inclui o suporte à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), um pilar fundamental para as metas globais do Acordo de Paris.
No âmbito internacional, líderes como Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, continuam firmes em seus compromissos com a descarbonização. Segundo Von der Leyen, “a energia limpa é a resposta no médio prazo, porque é barata, cria empregos e fortalece a independência energética”.
Enquanto isso, dentro dos EUA, estados e empresas têm liderado esforços locais para reduzir emissões e acelerar a transição para uma economia verde. Essa tendência reflete a força de uma “economia real”, como descrito por especialistas, onde energias renováveis, como solar e eólica, já superam os combustíveis fósseis em viabilidade e custo.
Apesar dos desafios impostos pela administração Trump, a trajetória global da descarbonização parece irreversível. Cabe agora à sociedade como um todo, em todos os níveis, unir esforços para garantir um futuro mais sustentável e resiliente.
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