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Nos últimos dias, o Brasil tem registrado temperaturas alarmantes, com sensação térmica chegando a marcas nunca vistas antes. Em algumas cidades, a combinação de calor intenso e umidade elevada fez com que a percepção térmica ultrapassasse os 50°C, tornando o cenário insuportável para grande parte da população. Mas afinal, por que estamos enfrentando essa onda de calor extrema e até quando ela deve durar?

 

O que é sensação térmica e por que ela parece piorar o calor?

Diferente da temperatura registrada nos termômetros, a sensação térmica - também chamada de índice de calor - leva em consideração a umidade do ar e sua influência na capacidade do corpo humano de se resfriar.

Nos dias muito quentes, o corpo usa o suor como mecanismo de resfriamento. No entanto, quando a umidade relativa do ar está elevada, a evaporação do suor se torna mais lenta, reduzindo a eficiência desse processo.

 

Como resultado, a percepção do calor pelo corpo é intensificada. Segundo o National Weather Service dos EUA, uma temperatura de 32°C, combinada com 70% de umidade pode gerar uma sensação térmica de 41°C. Em algumas cidades brasileiras, onde os termômetros chegam a 40°C e a umidade está alta, a sensação térmica pode ultrapassar 50°C, chegando a níveis críticos para a saúde humana.

 

Onda de calor no Brasil: até quando vai durar?

Além da sensação térmica extrema, o Brasil está passando por uma das ondas de calor mais intensas já registradas. No município de Quaraí, no Rio Grande do Sul, a temperatura chegou a impressionantes 44°C - a maior do país até o momento. E não é só no Sul: estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná estão enfrentando temperaturas até 7°C acima da média para esta época do ano.

 

De acordo com a Climatempo, esse calor extremo deve persistir até pelo menos o dia 24 de fevereiro, afetando diversas regiões e intensificando os impactos da estiagem, do aumento no consumo de energia e do desconforto térmico da população.

 

O que está por trás desse calor extremo?

Especialistas apontam três principais fatores que explicam esse calor intenso:

 

  • Mudanças climáticas globais: O planeta está mais quente do que nunca. O ano de 2024 já foi o mais quente da história, ultrapassando a marca de 1,5°C estipulada pelo Acordo de Paris. O aumento das temperaturas globais favorece eventos extremos, como as ondas de calor cada vez mais frequentes.
  • Bloqueio atmosférico: Esse fenômeno ocorre quando uma massa de ar quente estaciona sobre uma região, impedindo a chegada de frentes frias e mantendo o calor aprisionado na atmosfera por vários dias consecutivos.
  • La Niña: Esse fenômeno climático, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, influencia o regime de chuvas e temperaturas no Brasil. Ele contribui para a redução das precipitações no Sul e para a irregularidade no padrão climático do país, intensificando as temperaturas extremas.

 

Os riscos invisíveis do calor extremo

Ondas de calor são consideradas um desastre climático negligenciado, mas seus impactos são devastadores. Segundo um estudo da Organização Ambiental Germanwatch, eventos climáticos extremos causaram 800 mil mortes e um prejuízo global de 4,2 trilhões de dólares nos últimos 30 anos. O calor intenso pode ser fatal, especialmente para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

 

Com temperaturas tão elevadas, o corpo humano enfrenta dificuldades para manter sua temperatura interna equilibrada, aumentando os riscos de desidratação, insolação, quedas de pressão arterial e até mesmo falências orgânicas. Em grandes cidades, o fenômeno da ilha de calor urbana, intensificado pela grande quantidade de concreto e asfalto e pouca arborização, faz com que o calor seja ainda mais opressivo.

 

Como se proteger do calor extremo?

Com a sensação térmica e as temperaturas batendo recordes, é essencial adotar medidas de proteção:

 

  • Hidrate-se constantemente, mesmo sem sentir sede.
  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h, quando os raios solares são mais intensos.
  • Use roupas leves e de cores claras, além de protetor solar.
  • Busque locais frescos e bem ventilados sempre que possível.
  • Atenção redobrada com crianças e idosos, que são os mais vulneráveis.

 

O que essa onda de calor nos ensina?

Esse evento extremo é um alerta claro: as mudanças climáticas estão acelerando e os impactos já são sentidos no nosso dia a dia. A adaptação a essa nova realidade climática exige investimentos em infraestrutura urbana mais resiliente, políticas ambientais eficazes e, acima de tudo, uma mudança na forma como consumimos e lidamos com os recursos naturais.

 

A pergunta que fica é: estamos preparados para um futuro ainda mais quente?

 

Veja o conteúdo em: https://www.instagram.com/p/DGTZzYFo6D2/

O fenômeno, impulsionado por mudanças climáticas, bloqueios atmosféricos e La Niña, tem causado desconforto e riscos à saúde da população.

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